quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Feudalismo

Introdução 
O feudalismo tem inicio com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos. 

Estrutura Política do Feudalismo 
Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade feudal 
A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como:
·         corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal.
·         talha (metade da produção),
·         banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
            
             Economia feudal
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Religião 
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

As Guerras 
A guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.

Educação, artes e cultura
educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

O fim do feudalismo
O feudalismo não terminou de uma hora para outra, ou seja, de forma repentina. Ele foi aos poucos se enfraquecendo e sendo substituído pelo sistema capitalista. Podemos dizer o feudalismo começou a entrar em crise, em algumas regiões da Europa, já no século XII, com várias mudanças sociais, políticas e econômicas. O renascimento comercial, por exemplo, teve um grande papel na transição do feudalismo para o capitalismo.


Resumo I Reinado e Regência

O Primeiro Reinado

A monarquia brasileira consolidou-se de forma crítica. A marca do 1º Reinado foi a disputa pelo poder entre o Imperador Pedro I e a elite aristocrática nacional. O primeiro confronto deu-se na outorga da Constituição de 1824.
Durante o ano anterior as relações entre o governo e a Assembléia Constituinte foram tensas. Enquanto a maioria “brasileira” pretendia reduzir o poder do Trono, os “portugueses” defendiam a monarquia centralista. O desfecho foi o golpe da “noite da agonia”: a Constituinte foi dissolvida. D. Pedro, então, outorgou a Constituição que seus conselheiros elaboraram e fortaleceu-se com o Poder Moderador.
A reação veio na revolta da Confederação do Equador, em 1824. A repressão custou a vida de expoentes liberais, como Frei Caneca. Neste mesmo ano os E.U.A. reconheceram o Brasil livre. Mas os reconhecimentos português e inglês só vieram após intrincadas negociações que geraram a dívida externa. Em seguida, Pedro I envolveu-se na questão sucessória portuguesa e na Guerra Cisplatina, perdendo o Uruguai.
Em 1830, as agitações resultaram no assassinato do jornalista de oposição Líbero Badaró e na “noite das garrafadas”, entre lusos e brasileiros. Foi a crise final: no dia 7 de Abril de 1831, a abdicação de D. Pedro encerrou o 1º Reinado.


As Regências do Império

O Período Regencial (1831-40) foi o mais conturbado do Império. Durante as Regências Trinas, Provisória e Permanente, a disputa pelo poder caracterizou um “Avanço Liberal”. O Partido Português tornou-se o grupo restaurador “Caramuru” defendendo a volta de Pedro I; o Partido Brasileiro dividiu-se nos grupos Exaltado (“Farroupilha”) e Moderado (“Chimango”), respectivamente a favor e contra uma maior descentralização política.
A Regência Trina Permanente criou, em 1831, a Guarda Nacional, através do Ministro da Justiça Padre Diogo Feijó. A nova arma servia à repressão interna e deu origem aos “coronéis” das elites agrárias. A Constituição foi reformada através do Ato Adicional de 1834. Foram criadas as Assembléias Legislativas Provinciais, abolido o Conselho de Estado e substituída a Regência Trina pela Una.

Estas parcas vitórias liberais produziram, então, o Regresso Conservador. Os regentes Feijó, do Partido Progressista, e Araújo Lima, do Regressista, enfrentaram a radicalização das Rebeliões Regenciais: Cabanagem (PA), Sabinada (BA), Balaiada (MA) e a Guerra dos Farrapos (RS/SC) foram as principais. Todas de caráter federativo, embora tão distintas. E a principal conseqüência foi o Golpe da Maioridade, em 1840.

A Era Vargas


No dia 10 de outubro de 1930, uma junta governamental foi formada por generais do exército. No mês seguinte, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas.

Governo Provisório (1930 - 1934)
Nomeado presidente, Getúlio Vargas usou de poderes quase ilimitados e, aproveitando deles, começou a modernizar o país. Ele criou novos ministérios: como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde. Nomeou interventores de estados. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente. Continuou com a Política de Valorização do Café (PVC) atendendo as reivindicações das oligarquias cafeeiras.
Vargas também criou a Lei da Sindicalização, pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, (a política conhecida como populismo). Na Era Vargas, houve grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, mudanças essas que perduram até hoje.

O Governo Constitucionalista (1934 - 1937)
Getúlio Vargas convoca a Assembléia em 1933, e em 16 de Julho de 1934 aprova a nova Constituição, trazendo novidades como: o voto secreto e o voto feminino. Nessa mesma época, duas vertentes políticas começaram a influenciar a sociedade brasileira: Ação Integralista Brasileira-AIB (de direita e fascista) e do outro lado a Aliança Nacional Libertadora-ANL (esquerda, socialista).
·         Integralismo: Corrente que defendia o fascismo no Brasil, liderada por Plínio Salgado.
·         Aliancismo: Corrente que defendia a revolução socialista no Brasil - Luiz Carlos Prestes e Olga.

Estado Novo (1937 - 1945)
A constituição de 1937, que criou o "Estado Novo" tinha caráter centralizador e autoritário. Ela tirou a liberdade partidária e a independência entre os três poderes. Vargas fechou o Congresso Nacional e criou o Tribunal de Segurança Nacional. Os prefeitos passaram a ser nomeados pelos governadores e esses, por sua vez, pelo presidente. Foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda para projetar Getúlio Vargas como o "Pai dos Pobres" e o "Salvador da Pátria".

O Fim

No dia 29 de outubro de 1945, Vargas foi deposto por um golpe militar, sendo levado ao exílio na sua cidade natal, São Borja-RS. No dia 2 de dezembro do mesmo ano, foram realizadas eleições livres e Vargas foi eleito senador pela maior votação da época. Era o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular. Na sucessão de Dutra, em 1950, o PTB lançou Getúlio Vargas como candidato à presidência, numa campanha popular empolgante e vitoriosa. Getúlio Vargas voltou ao poder "Nos braços do povo"

domingo, 7 de setembro de 2014

Independência do Brasil - 1822

A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.

Causas:

- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;

- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;

- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.

Dia do Fico

- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.

Medidas pré independência:

Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:

- Organização a Marinha de Guerra

- Convocou uma Assembleia Constituinte;

- Determinou o retornou das tropas portuguesas;

- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.

- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.

A Proclamação da Independência

Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”

Pós Independência

- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;

- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;

- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.

1808 - A Vinda da Família Real

Durante a história do Brasil ocorreu um pais antes de 1808 e outro depois certamente com a chegada da família real em terras tupiniquim, o Brasil mudou muito. 
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil o pais passou de categoria de colônia para a categoria de reino unido de Portugal o comercio com os países amigos, foi permitido. Grande parte deste comercia era com a Inglaterra, senhora dos mares e protetora de império português.
 
Dom João VI se mostrou antes de ser um monarca um bom político capaz de escapar da ameaça Napoleônica e promover algumas mudanças na colônia, como  medidas  que foram tomadas no Brasil, a criação de uma imprensa órgãos oficiais do governo crescimento urbano, criação de um Banco e aprimoramento do comercio, assim o Brasil passou por mudanças.
 
Certamente as conseqüências para o Brasil a partir de 1808 foram profundas a burocracia e a corrupção da corte portuguesa deixou marcas profundas no Brasil ate os dias de hoje, um aspecto positivo foi a não fragmentação do país em vários e pequenos países como ocorreu na América espanhola.
 
A família real já estava habituada aos trópicos quando era chegada a hora da partida em 1821 a volta do rei de Portugal era algo que a população de Portugal exigia, mas uma das grandes jogadas políticas de Dom João foi deixar a colônia nas mãos de um Bragança, que foi o príncipe regente Dom Pedro I, isso por que Dom João sabia que logo o Brasil iria querer independência, foi o que aconteceu Dom Pedro I proclamou em 07 de setembro de 1822 a independência do Brasil, forçado por uma conjuntura política da colônia que tinha como homem de ideias José Bonifácio.
 
O Brasil era um pais essencialmente explorado pela metrópole, mas a partir da vinda da família real passou a ter o sonho de independência política e  aos poucos tornar um outro pais, um autor que complementa a ideia e Laurentino Gomes em seu best-seller 1808.
 
“A ignorância e o isolamento eram resultados de uma política deliberada do governo português, que tinha como objetivo manter o Brasil, uma jóia extrativista e sem vontade própria, longe dos olhos e da cobiça dos estrangeiros.” Pg. 114
LAURENTINO GOMES – 1808
 
Até a chegada da corte o pais era apenas como se fosse uma mina, onde se tirava a riqueza e levava para a metrópole isso mudou com a chegada da corte certamente o Brasil que vemos hoje seria diferentemente se isso não tivesse acontecido.

Egito – A Civilização Africana do Nilo

 
Esta admirável civilização com mais de 4000 anos é o mais longo experimento humano de civilização (segundo Vercoutter). Detentores de um vasto legado: na religião, arte, ciências, política, economia e organização social, os fundamentos desta civilização africana foram a base das manifestações da civilização ocidental.  As margens dos rios encontramos o berço das civilizações. O grego Heródoto, considerado o patrono da História, dizia: “O Egito é um presente do Nilo”. 

Como foi possível florescer magnifica civilização em uma região de clima inóspito? Entre as respostas uma aponta às águas do Nilo que associada a inventividade humana permitiram em meio ao deserto africano o surgimento de um dos mais importantes impérios do mundo antigo. A existência desta civilização está intimamente ligada ao Rio Nilo e suas cheias periódicas que fertilizavam o solo depositando o húmus, tornando-o propício para o plantio e para o pastoreio. O salto civilizatório do Egito ocorreu quando as técnicas agrícolas foram assimiladas e possibilitaram a fixação dos grupos humanos à terra, da qual passaram a produzir o seu próprio alimento, tornando-se mais independentes e sem a necessidade de deslocamentos constantes em busca (função de coletor) de comida. A medida que as técnicas agrícolas eram aprimoradas como por exemplo a construção de diques, canais de irrigação e a utilização do arado outras habilidades foram desenvolvidas pelos egípcios, entre as quais está a confecção do calendário. A elaboração de um sistema de marcação do tempo foi para atender a uma necessidade prática, pois a fim de produzirem alimentos suficientes para abastecer à população era necessário estabelecer com precisão os períodos ideais para o plantio e a colheita da safra. Assim os egípcios desenvolveram um sofisticado sistema de datação, mesmo sem os modernos equipamentos tecnológicos da atualidade conseguiram elaborar um calendário com 364 dias, dividido em meses, dias e horas que serviu de base para os atuais calendários. A presença do Nilo é tão marcante na vida do Egito que as cheias contribuíram para o desenvolvimento da geometria e da matemática a medida que o alagamento das águas do rio destruía as marcações que separavam as propriedades tornava-se necessário todos os anos efetuar o trabalho de medir e calcular suas dimensões. A partir desta necessidade aprimoram-se os conceitos geométricos de ângulo e área, além das operações aritméticas. 

A escrita proporcionou um segundo salto civilizatório e seu uso contribuiu para demonstrar o aumento da complexidade da sociedade egípcia. Entretanto, segundo estudiosos, o desenvolvimento da escrita deu-se  inicialmente mais pela necessidade de contar (contabilizar) do que para fins culturais. Os símbolos que formavam a escrita eram chamados de hieróglifos utilizados como fonogramas (fonemas) para representar o valor sonoro. Podiam ser lidos tanto da esquerda para a direita quanto o inverso e normalmente pessoas e animais sempre marcavam o início da palavra.  

A história da civilização egípcia é dividida em dois grandes períodos: o pré-dinástico e o dinástico. 
O poder político e religioso estava concentrado na figura do faraó, em vida era considerado a personificação do deus Hórus na Terra. Esta forma de governo é denominada Teocracia. Em tese o faraó era o proprietário de tudo e todos, inclusive dos seus súditos. Comandante máximo do exército, juiz supremo e sumo-sacerdote do Egito, era o elo entre os deuses e os homens. A história política da civilização egípcia inicia-se com as cidades estados conhecidas como nomos e administradas pelos nomarcas (lideres locais). Aos poucos os nomos foram unificados e formaram dois reinos: o Alto Egito (representado pela coroa branca) e o Baixo Egito (representado pela coroa vermelha) cada qual governado por um soberano. Ao unificar as duas coroas Menés tornou o primeiro faraó ou como se dizia na época "o senhor das duas terras" iniciando a formação da primeira dinastia da civilização egípcia. Desta maneira ocorreu a centralização política e administrativa dos nomos ficando os nomarcas subordinados ao poder do faraó, facilitando o controle e organização da mão de obra na execução das obras públicas tais como construção de canais de irrigação, diques, melhoria da agricultura e formação dos exércitos. 

Contudo foi na religião que a civilização africana do Egito notabilizou-se. Constituindo-se em Estado Teocrático cujo representante das divindades na terra era o Faraó. De característica politeísta e antropozoomórfica (humanas e animais) os egípcios acreditavam na vida após a morte. Devido a isto notabilizaram na arte de mumificação, além de elaborado ritual de preparação para a passagem descrito no Livro dos Mortos. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração. O sepultamento possuía ritual e procedimentos escritos. As pirâmides foram construidas como os túmulos dos faraós. Abaixo escultura encontrada numa câmara mortuária, representando a barca da travessia. Uma alegoria que simbolizava a passagem para a vida eterna. Durante a cerimônia fúnebre eram feitas orações para o deus sol Rá permitir a admissão do morto na barca solar a fim de atravessar o sombrio caminho do DUAT e participar do ciclo eterno.
 
O coração do morto era pesado no Tribunal de Osíris. 
                
 
A Barca de Rá simboliza a passagem da alma para o eterno  
 


Do alto destas pirâmides.
“Do alto destas pirâmides 40 séculos de história vos contemplam.” Esta frase é atribuída a Napoleão quando esteve em campanha militar no Egito. A arte funerária egípcia contribuiu para uma refinada técnica de construções monumentais. Os túmulos dos faraós eram as pirâmides. As mais famosas são as três que estão em Gizé, mas existem milhares de tumbas funerárias magníficas espalhadas pelo Egito. Ao morrer todos os pertences do faraó eram depositados junto ao corpo. Inclusive seus animais de estimação, alguns escravos e soldados.


Mesopotâmia - Terra entre rios

A Mesopotâmia é uma antiga região do Oriente Médio (veja mapa acima), compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, e onde predominavam condições semelhantes ao Egito em função dos rios. Daí a origem da palavra Mesopotâmia: “Terra entre rios”. Atualmente a Mesopotâmia corresponde ao território do Iraque. Vários povos habitaram esta região (Sumérios, Acádios, Assírios, Hititas, Cassitas etc.) e fundaram diversas cidades-estado, sendo, portanto autônomas, independentes, política, econômica e religiosamente.  Com o enfraquecimento das cidades sumérias, a cidade de Babilônia conseguiu forças para se libertar dos governantes de Ur, tornando-se um centro comercial de grande importância, ao mesmo tempo em que dominava o trânsito pelo rio Eufrates. O rei babilônico, Hamurabi (1728 a 1686 a.C.), conseguiu impor sua hegemonia e se tornou o primeiro governante de toda a Mesopotâmia.

                Exemplo de escrita cuneiforme e sua evolução.                      Escultura suméria em ouro maciço.                 
 
 
O Legado Cultural da Mesopotâmia.
 
As pesquisas apontam que o primeiro sistema escrito da História foi elaborado pelos sumérios a 3.400 a.C. O Código de Hamurabi, primeiro código de leis que se conhece, com base na Lei de Talião (“olho por olho, dente por dente”).  As escavações realizadas nas colinas da região forneceram subsídios de conhecimento por parte daquela civilização na matemática, astronomia e no campo do direito.  A escrita cuneiforme, isto é, com forma de cunha, segundo pesquisas foi criada pelos sumérios, mais por uma necessidade de controle do estoque de alimentos e arrecadação de impostos do que de ordem cultural. Os símbolos foram marcados com estilete, em tabletes de argila, exibem um estágio primitivo do sistema numérico babilônico que foi aprimorado posteriormente.  O desenvolvimento científico verificou-se com o aperfeiçoamento das operações matemáticas, além do início do conceito da Geometria Aplicada. Estudos de Astronomia, mapas estelares, divisão de ângulos, calendários de sete dias, divisão da circunferência em graus foram outras iniciativas dos sacerdotes, que praticamente monopolizavam a cultura da Mesopotâmia.  

CURIOSIDADES

Quer conhecer mais sobre a escrita cuneiforme e escrever como os babilônios? Visite o site da Universidade da Pensylvania (EUA) e saiba como ficaria o seu nome em escrita cuneiforme. Clique em:  ESCRITA CUNEIFORME

 

NAZIFASCISMO E SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 1939 - 1945

Apresentação:
As operações militares da Segunda Guerra Mundial se estenderam da invasão da Polônia pela Alemanha nazista, a 1/9/ 1939, até a assinatura da rendição incondicional do Japão, em 2/9/1945, provocando 45 milhões de mortos, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos. Nessas operações militares se defrontaram as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e as potências Aliadas (Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética). Com a invasão alemã à Polônia em 1939 e o ataque japonês a Pearl Harbor em 1941, duas guerras paralelas, mas relacionadas entre si, compuseram o quadro do novo conflito mundial: a primeira teve como palco principal a Europa, onde a União Soviética desempenhou um papel preponderante vencendo a Alemanha, e a segunda se desenrolou no Oceano Pacífico, onde os Estados Unidos se destacaram derrotando o Japão. Quanto à sua evolução, o curso da guerra desdobrou-se em três fases: as vitórias do Eixo (1939-1941), o equilíbrio de forças (1941-1943) e as vitórias dos Aliados (1943-1945).

Introdução:
Seria muito simplista do ponto de vista da História entendermos as 2 grandes guerras do inicio do séc. XX apenas pelo descrever das batalhas, datas, biografias dos personagens, mortes e consequências. Estes dois acontecimentos Históricos são muito mais complexos do que pensamos por abranger valores culturais diversos, ressentimentos seculares, mostrar o retrato da sociedade de uma época. É temerário abordarmos as grandes guerras sem considerarmos aspectos como: o sentimento nacionalista, as políticas do imperialismo, o nazifascismo, o cenário econômico antes e após crise de 1929, as doutrinas socialista e capitalista. Deste “caldo” de eventos os entrelaçamentos e desdobramentos formam as histórias pessoais dos sujeitos históricos, ao da localidade, da nação e do mundo. De certo foi que as pendengas das disputas imperialistas entre as potencias europeias não cessaram com o final da Primeira Guerra de 1914 a 1918. As condições firmadas pelos tratados de paz, principalmente o Tratado de Versalhes, impondo pesados ônus aos derrotados contribuíram mais para o acirramento dos ânimos do que necessariamente para estancar o sentimento de revanche, contaminando com a discórdia as relações entre os países. Exemplo típico foi a Alemanha, apesar de duramente atingida pelo tratado de Versalhes foi pela força econômica dos grandes monopólios industriais que consegue recuperar-se, reiniciar o processo expansionista e retomar a militarização para lutar pelos mercados mundiais. Agora alimentada pelo sentimento de revanche que levaria o mundo a uma nova guerra mundial sem precedentes na história.
Contudo para tentar entender o “caldo” que constituiu a Segunda Guerra Mundial precisamos acrescentar outros ingredientes, pois o cenário da época é assinalado por importantes acontecimentos econômicos e políticos que interferem no contexto.
Vejamos.
A crise do capitalismo de 1929 abalou a confiança em vários governos liberais (democráticos) europeus e desestabilizou o poder constituído. Paralelamente a crise do capitalismo a ascensão do “perigo vermelho” do socialismo, fortalecido pelo advento da Revolução Bolchevique de 1917, alcança elevado nível de temor entre os grandes centros capitalistas, fato que justificava a retomada de discursos autoritários nazifascistas como parte de uma nova estratégia dos capitalistas para manter os interesses econômicos através do forte controle político e incentivo ao expansionismo imperialista. Nesta conjuntura os regimes totalitários obtiveram expressiva representatividade na Alemanha, Itália e Japão. A efervescência dos discursos e programas políticos constituídos de profundo desprezo a democracia ganharam espaço e destilavam seu veneno sobre a população que passou a considerar o nazifascismo como uma possibilidade viável. O crescimento do nazifascismo só pode ser explicado a partir do medo dos capitalistas face ao crescimento do socialismo soviético e o aumento da luta de classes nos países. Portando se a Segunda Guerra é a continuidade da Primeira Guerra, por sua natureza imperialista podemos afirmar que o nazifascismo foi o ingrediente particular que corroeu a crença na democracia e tornou-se no instrumento capitalista de dupla face: retomada do expansionismo imperialista e combate ao socialismo. A compreensão torna-se mais clara quando perguntamos como pequenos partidos ultra nacionalistas obtiveram crescimento assustador em curto espaço de tempo ou quando questionamos a leniência de ingleses e franceses diante do expansionismo e remilitarização da Alemanha, da consolidação do fascismo na Itália, Espanha, Portugal, Polônia e também da ditadura do Estado Novo no Brasil.

REVENDO A DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO NAZI-FACISMO
Nazismo e Fascismo constituíram-se uma forma de governo autoritária, cujo auge deu-se na década de 1920-30 e que pretendia o estrito controle da vida nacional e dos indivíduos de acordo com ideais nacionalistas e com freqüência militaristas. Os interesses opostos seriam resolvidos mediante total subordinação ao Estado, exigindo-se uma lealdade incondicional ao líder no poder. O Nazifascismo baseia suas idéias e formas num conservadorismo extremado, constituindo-se uma ditadura capitalista de extrema-direita, produto da crise pós-I Guerra Mundial, da crise do liberalismo e do crescimento do comunismo.
Em outras palavras, o nazifascismo foi a resposta da burguesia para a grave crise que atingia o capitalismo no início do século XX. Assim, não se pode “personalizar” tais regimes: se Hitler e Mussolini não tivessem implantado suas ditaduras, outros o fariam, pois era uma exigência do grande capital. Nazismo e Fascismo são, na verdade, o mesmo fenômeno. Suas diferenças se devem, conforme veremos adiante, às diferenças históricas de cada país. O Nazismo surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se originou na Itália. A palavra Fascismo origina-se do termo latino “fasces”, nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período entre a I e a II Guerra Mundial (1939-45), e cujo exemplo mais extremado foi o Nazismo alemão. Para entendermos melhor esta fase tomaremos como exemplos um dos fatores fundamentais que propiciou a tragédia da 2ª Grande Guerra: O Regime Nazista.

As fontes do Nazismo não são novas. O movimento surge do resultado da fusão e da reelaboração de ideais e sentimentos antigos da sociedade alemã. Outros movimentos compartilhavam de características como: o nacionalismo extremado, o racismo e a intenção de criar uma sociedade reacionária e militarista. Mas coube ao Nazismo a prevalência em suplantar outros movimentos e conquistar o poder. A Alemanha imperial de 1870 a 1918 era uma sociedade autoritária, reacionária e militarista, e os nazistas souberam aproveitar estas características e se apropriaram desta herança para elaborar seu projeto de governo. Utilizam as idéias dos conservadores alemães que não viam bons olhos a sociedade industrial. Estes intelectuais se refugiavam em um mundo mitológico e medieval (passado heróico) para determinar que a sociedade moderna e a política só poderiam renovar-se através da arte. Com estes elementos compunham a mitologia da pureza e da escolha do povo alemão como o eleito por Deus. Nos seus discursos Hitler constantemente refere-se ao passado glorioso do Sacro Império Romano-Germânico a fim de realizar a ponte com a História dando a impressão de continuidade das glórias do povo germânico através do III Reich fundado pelo Nazismo. Mesmo o anti-semitismo – mais presente no nazismo que em outros movimentos de caráter fascista – não era uma criação original. Grupos anti-semitas pululavam em toda a Alemanha e Aústria desde o século XIX e suas ideais são encontradas na Europa em séculos anteriores.

Mas, por que tantos alemães escolheram o nazismo?
Em boa parte parece claro que muitos alemães votavam no nazismo por descrédito nas democracias, por questões políticas locais ou ainda por acreditarem nas propostas nazistas (que, diga-se de passagem, faziam parte da tradição alemã). Mas de um ponto de vista abrangente, colaborou a “fantástica” máquina de propaganda nazista. O aparato cenográfico montado impressionava a população e rapidamente os nazistas cooptaram a fúria, o desejo de vingança pela humilhação que o povo alemão passou na guerra anterior, restava um povo empobrecido e humilhado pela derrota e pela crise. Portanto não foi difícil imaginar porque os alemães não questionaram as intenções de Hitler. Os conceitos do programa Nazistas de virilidade, sangue e raça substituíram as promessas de mais empregos ou de justiça social dos partidos socialistas. Hitler não prometia a igualdade entre os indivíduos, mas a superioridade um povo de senhores, os alemães, diante de seus servos, o resto da humanidade. Pode-se imaginar o efeito devastador e multiplicador destas propostas a uma população humilhada e desesperançosa. Foi esta habilidade de manipula as emoções e os desejos das pessoas que deu popularidade à mensagem de “Her” Hitler. (Texto adaptado de: João f. Bertonha – Fascismo, nazismo, integralismo. – Editora Ática – São Paulo)

Assista este discurso de Hitler dirigido a juventude alemã e observe o teor da mensagem:

HITLER DISCURSA PARA JUVENTUDE ALEMÃ

PARA SABER MAIS!!

AS BATALHAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - SITE INTERATIVO

VAMOS EXERCITAR SEUS CONHECIMENTOS!!

EXERCÍCIOS 2ª GUERRA MUNDIAL

RESUMO - Roteiro
1 – Antecedentes (década de 30):
  • Fortalecimento de regimes totalitários nazifascistas.
  • Formação do EIXO (Roma + Berlim + Tóquio) – Pacto ANTIKOMINTERN (Anticomunismo).
  • Pacto de “Não Agressão” entre URSS e Alemanha.
  • Fracasso da política de apaziguamento da Liga das Nações.
  • Desrespeito da Alemanha ao Tratado de Versalhes. A instituição do serviço militar obrigatório. A oupação das zonas fronteiriças com a França. Incorporação da Áustria (o ANCHLUSS). Incorporação da Tchecoslováquia (nos Sudetos).
  • As invasões feitas pelo Eixo : Invasão da China (1931 - Manchúria) pelo Japão. A Invasão da Etiópia (1935) pela Itália.
  • Invasão da Polônia pela Alemanha em 1/9/1939 – início da 2ª Guerra Mundial.

2 - Fases da Guerra:
  1. 1939: “Guerra de Mentira” – preparação.
  2. 1939 – 1942: Vantagem das tropas do Eixo.
  • Ocupação da Dinamarca, Noruega, Holanda e França (BLITZKRIEG – Guerra Relâmpago).
  • França, Inglaterra e Bélgica são expulsos do continente (“Retirada de Dunquerque”).
  • Formação do governo colaboracionista de Vichy (sul da França).
  • Invasão da URSS (1941) rompendo acordo de não agressão (minérios, petróleo, cereais).
  • Ataque japonês a base americana de Pearl Harbour (1941) – Os EUA entram na guerra.
  • Expansão territorial máxima das forças do Eixo.
  1. 1942 - 1943 : Equilíbrio de Forças.
  • Batalha de Stalingrado (42-43): URSS* X ALE – 1ª frente.
  • Batalha de Midway (1943): EUA* X JAP.
  • Controle do Norte da África(Egito – 1943): Aliados* X ALE+ITA.
  • Controle do Mediterrâneo – Desembarque na Itália – 2ª frente.
     D. 1944 -1945 : a FASE FINAL – Vitória dos Aliados
  • “Dia D” (Desembarque da Normandia - 1944): A libertação da França – 3ª frente.
  • Invasão da Alemanha (maio/1945).
  • Bombas atômicas em Hiroxima e Nagasáqui (Japão – agosto/45). O fim da guerra no Pacífico.
3 - Consequências da II Guerra:
  • 50 milhões de mortos (20 milhões – URSS; 6 milhões – Polônia; 5 milhões – Alemanha; 1,5 milhão – Japão).
  • HOLOCAUSTO – assassinato de aproximadamente 6 milhões de judeus em campos de concentração ou de extermínio.
  • A Bipolarização mundial entre os EUA (capitalismo) X URSS (comunismo).
    • GUERRA FRIA.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Filmes de História


Antiguidade

·         Tróia, de 2004, dirigido por Wolfgang Petersen, com Brad Pitt...

·         Spartacus, de 1960, dirigido por Stanley Kubrick, com Kirk Douglas

·         300, de 2006, dirigido por Zack Snyde

·         Ben-Hur, de 1959, dirigido por William Wyler, com Charlton Heston

·         Gladiador, de 2000, dirigido por Ridley Scott

 

 Idade Média

·         Joana D’Arc, de 1999, dirigido por Luc Besson, com Milla Jovovich...

·         O mestre de armas, filme chinês de 2006

·         O Incrível Exército Brancaleone, de 1966, dirigido por Mario Monicelli

·         Caravaggio, de 1986, dirigido por Derek Jarman

·         Os Sete Samurais, de 1954, dirigido por Akira Kurosawa

·         A Rosa e a Espada, de 1985, dirigido por Paul Verhoeven, com Rutger Hauer

·         A Rainha Margot, de 1994, dirigido por Patrice Chéreau, com Isabelle Adjani

·         O Nome da Rosa, de 1986, dirigido por Jean-Jacques Annaud

·         Em nome de Deus, direção de Clive Donner atuação de Kim thompson. Narra uma história do amor na França do século II.

Reforma religiosa

  • Lutero, de 2003, dirigido por Eric Till, com Joseph Fiennes e Sir Peter Ustinov
  • Ana dos mil dias, de 1969, dirigido por Charles Jarrott, com Richard Burton
  • O homem que não vendeu sua alma, de 1966, dirigido por Fred Zinnemann

Renascimento

  • Giordano Bruno, de 1973, dirigido por Giuliano Montaldo
  • Shakespeare Apaixonado, com Gwyneth Paltrow e Joseph Fiennes
  • Agonia e Êxtase, de 1965, dirigido por Carol Reed, com Charlton Heston
  • Da vinci e a Renascença,1987 EUA Fala sobre a vida de da Vinci. (123 min)

Grandes navegações e absolutismo

·         1492 - A Conquista do Paraíso, de 1992, dirigido por Ridley Scott

·         A Rainha Tirana, de 1955, dirigido por Henry Koster, com Bette Davis

·         A Filha de D’Artagnan, de 1994, dirigido por Bertrand Tavernier

·         Mary Stuart, Rainha da Escócia, de 1971, dirigido Charles Jarrot

·         Elizabeth, com Cate Blanchett e Joseph Fiennes

·         Joana, a Louca de 2001, dirigido por Vicente Aranda, com Pilar López de Ayala

·         O Homem da Máscara de Ferro, sobre uma suposta troca de Luís XIV por um irmão gêmeo.

·         Tudors, série de Michael Hirst baseada na história de Henrique VIII

 

Colonização da América

·         República Guarani, de Sílvio Back

·         O Guerreiro do Sol, de Federico García

·         Queimada!, de Gillo Pontecorvo, com Marlon Brando

·         A Missão, de Rolland Joffé, com Jeremy Irons, Robert de Niro e Liam Neeson

·         A Letra Escarlate, com Demi Moore e Gary Oldman

·         As Bruxas de Salém, com Winona Ryder e Daniel Day-Lewis

Iluminismo e despotismo esclarecido

·         Catarina, a Grande, com Julia Ormond

·         Catarina, Amor e Poder, com Catherine Zeta-Jones

·         Amadeus, de Milos Forman, com Tom Hulce

·         Newton: A Tale of Two Isaacs, dirigido por Don McBreathy, com Karl Pruner

Independência dos Estados Unidos

·         O Patriota, Mel Gibson

Revolução francesa

·         Calvário de uma Rainha, de Jean Delanoy

·         Maria Antonieta, de Sofia Coppola

·         Danton, o Processo da Revolução, de Andrzej Wajda

·         Morte ao Rei, de 2003, com Tim Roth.

·         Jefferson em Paris, de Ismail Merchant, com Nick Nolte e Gwyneth Paltrow

·         Casanova e a Revolução, de Ettore Scola

Ascensão e queda de Napoleão

·         Napoleão, de Abel Gance

·         Guerra e Paz, de King Vidor, com Audrey Hepburn

·         Waterloo, de Sergei Bondartchuk

 

Revolução Industrial

·         Lola Montes, de Max Ophuls

·         Germinal, de Claude Berri, com Gérard Depardieu

·         Vidas Marcadas, de Bill Douglas

·         Oliver Twist, de David Lean

·         Tempos Modernos, de Charles Chaplin

Guerra civil nos Estados Unidos - Século XIX

·         ...E o Vento Levou, de David Selznick, com Vivien Leigh e Clark Gable

·         Tempo de Glória, de e com Matthew Broderick

·         Glória de um Covarde, de John Huston

·         O Álamo, filme de 2004 de John Lee Hancock, com Dennis Quaid

·         Amistad, de Steven Spielberg, com Anthony Hopkins e Morgan Freeman

Imperialismo e política do Big Stick

·         Walker, Uma Aventura na Nicarágua, de Alex Cox, com Ed Harris

·         Shaka, o Rei dos Zulus

·         Gandhi, de Richard Attenborough

·         O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci

·         Zulu, de Cy Endfield

·         O Leão do Deserto, de Moustapha Akkad

·         Breaker Morant, de Bruce Beresford

·         A Revolta do Sudão, de Nathan Juran

·         E Estrelando Pancho Villa, de Bruce Beresford com Antonio Banderas

·         Daens – um grito de justiça , de 1992 por Stijin Coninx

Processo imperialista no Japão e na China

  • O Último Samurai, filme japonês de 1974.

Primeira guerra mundial

·         Galípoli, de Peter Weir, com Mel Gibson

·         Glória Feita de Sangue, de Stanley Kubrick, com Kirk Douglas

·         Flyboys, de Tony Bill, com James Franco, Scott Hazell, Mac McDonald...

·         O Tiro que Mudou o Mundo

·         1918, com Matthew Broderick

·         Lendas da Paixão, com Brad Pitt, Anthony Hopkins e Julia Ormond

Revolução russa e socialismo soviético

·         Stalin, da HBO Pictures, com Robert Duvall e Julia Ormond

·         O Círculo do Poder, de Andrei Konchalovsky, com Tom Hulce

·         Agonia Rasputin, de Elem Klimov

·         Rasputin, de Uli Edel, com Alan Rickman

·         O Assassinato de Trotsky, de Joseph Losey, com Richard Burton e Alain Delon

·         O Assassino do Czar

·         O Sol Enganador, de Nikita Mikhalkov

Período entre - guerras (Crise de 29 e nazi-fascismo)

·         Terra e Liberdade de 1995, dirigido por Ken Loach, com Ian Hart

·         Libertarias, de 1996, com Ana Belén e Victoria Abril

·         O Triunfo da Vontade de 1935, dirigido por Leni Riefenstahl

·         Rosa Luxemburgo, de 1986, dirigido por Margarethe von Trotta.

·         Berlin Alexanderplatz (1980), de Rainer Werner Fassbinder

·         A Noite dos Desesperados (1969), de Sydney Pollack

·         Por Quem Os Sinos Dobram (1943), de Sam Wood

·         Nosferatu, de Friederich W. Murnau

Segunda guerra mundial

·         Hitler, A Trajetória do Demônio, de Christian Duguay, com Com Robert Carlyle.

·         A Queda - As Últimos Horas de Hitler, de Oliver Hirschbiegel, com Bruno Ganz

·         Arquitetura da Destruição, de Peter Cohen

·         O Grande Ditador, de Charles Chaplin

·         Stalingrado, a batalha final

·         Império do Sol, de Steven Spielberg

·         Bem-vindos ao Paraíso, de Alan Parker, com Dennis Quaid...

·         A Lista de Schindler, de Steven Spielberg

·         O Resgate do Soldado Ryan, de Steven Spielberg, com Tom Hanks...

·         Além da Linha Vermelha, com Woody Harrelson

·         Círculo de fogo

·         A ponte do rio kwai

·         971 - A Batalha do Atlântico

·         Os canhões de Navarone

·         O mais longo dos dias , com John Wayne

·         A Vida é Bela, com Roberto Bellini

·         Operação Valquíria – Diretor: Bryan Singer

·         A Nação do Medo, com Rutger Hauer e Miranda Richardson

·         O Barco - Inferno em Alto Mar, de Wolfgang Petersen, com Jürgen Prochnow

·         O Pianista, de Roman Polanski, com Adrien Broody.

·         Um Dia Muito Especial, de Ettore Scola.

·         O Diário de Anne Frank

Guerra fria

·         Cidadão Cohn, com James Woods

·         Nixon, com Anthony Hopkins

·         Robert Kennedy, de Robert Dornhelm

·         O Último Rei da Escócia, de Kevin Macdonald

·         Jogos de Guerra, com Matthew Broderick

·         A História Oficial, de Luis Puenzo

·         Caçada ao Outubro Vermelho, com Sean Connery

·         Adeus Lênin, de Wolfgang Becker

·         Apollo 13, de Ron Howard

·         Treze Dias que Abalaram o Mundo, com Kevin Costner

·         Diários de Motocicleta, de Walter Salles.

Fatos relevantes depois da guerra fria

  • Hotel Ruanda, de Terry George com Don Cheadle
  • Meu Querido Companheiro, de Norman Rene
  • As Torres Gêmeas de Oliver Stone
  • Piratas do Vale do Silício de Martyn Burke
  • Um grito de liberdade de Richard Attenborough
  •  

 Filmes brasileiros sobre a história do Brasil

·         Lamarca, de Sérgio Rezende, com Paulo Betti e Carla Camurati

·         Jango, de Sílvio Tendler (documentário)

·         Jânio a 24 Quadros, de Luiz Alberto Pereira

·         Os Anos JK, de Sílvio Tendler (documentário)

·         O bom burguês de Oswaldo Caldeira, com José Wilker

·         O Velho – a história de Luís Carlos Prestes, de Toni Venturi

·         Muda Brasil de Oswaldo Caldeira

·         Olga, de Jayme Monjardim

·         Independência ou Morte, de Carlos Coimbra

·         Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Carla Camurati

·         Tiradentes, o filme, de Oswaldo Caldeira, com Humberto Martins

·         Os Inconfidentes, de Joaquim Pedro de Andrade

·         Tiradentes, o Mártir da Independência, de Geraldo Vietri

·         Sargento Getúlio, com Lima Duarte

·         Getúlio Vargas, de Ana Carolina

·         Caramuru - A Invenção do Brasil, de Guel Arraes

·         Revolução de 30, de Sylvio Back (documentário)

·         O País dos Tenentes, de João Batista de Andrade

·         Guerra de Canudos, de Sérgio Rezende, com Cláudia Abreu

·         Guerra dos Pelados, de Sylvio Back

·         Guerra do Brasil, de Sylvio Back (documentário)

·         Anahy de Las Misiones, de Sérgio Silva

·         Quilombo, de Cacá Diegues

·         Nasce a República, de Roberto Moreira

·         O Que É Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, com Pedro Cardoso

·         Pra Frente Brasil, de Roberto Freitas

·         Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton

·         A Batalha dos Guararapes, de Paulo Thiago

·         Hans Staden, de Luis Alberto Pereira

·         Ganga Zumba, de Cacá Diegues

·         Xica da Silva, de Cacá Diegues

·         Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho

·         Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman

·         O Tiro Que Mudou a História, de Ricardo Nauenberg, TVE (vídeo da peça)

·         O Descobrimento do Brasil, de Humberto Mauro (documentário)

·         Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos

·         O Guarani, de Norma Bengell, com Márcio Garcia e Tatiana Issa

·         Pindorama, de Arnaldo Jabor

·         República Guarani, de Sylvio Back

Séries apresentadas na TV

·         A casa das sete mulheres, de Jayme Monjardim, baseada no livro homônimo de Letícia Wierzchowski, conta a história de Bento Gonçalves; com Camila Morgado, Werner Schünemann, Thiago Lacerda, Eliane Giardini...

·         Mad Maria, de Benedito Ruy Barbosa, baseada na obra homônima de Márcio Souza, com Ana Paula Arósio, Tony Ramos, Antônio Fagundes

·         Chiquinha Gonzaga, de Jayme Monjardim, com Regina Duarte...

·         JK, minissérie de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira sobre a vida do grande presidente Juscelino kubtschek de Oliveira.

·         Amazônia, de Galvez a Chico Mendes , escrito por Glória Peres, sobre a história do Acre

·         A Muralha, de Maria Adelaide Amaral, com Leandra Leal, Tarcísio Meira..

·         O Quinto dos Infernos, de Antônio Calmon. Sobre a vida de Dom Pedro I.

·         Queridos Amigos. de Maria Adelaide Amaral. Sobre o reencontro de Léo e seus amigos que viveram os anos de chumbo e voltaram do exílio.